quarta-feira, 10 de abril de 2013

Tropa de Elite.....ou não...




Saudações meus nobres companheiros! Vamos indo em frente com nosso trabalho que já tem reconhecimento internacional!!! E não é brincadeira, temos acessos nos Estados Unidos, Canadá, Espanha e Portugal!!!

Para essa publicação, estava pensando em escrever sobre essa questão de homossexualidade, mas vou esperar render um pouco mais para argumentar com mais profundidade.

Hoje, escrevo sobre os filmes “Tropa de Elite I e II”, sendo que o segundo passou na televisão 
aberta segunda-feira passada.

Nós, militares ou ex-militares, observamos as produções com outros olhares. Vimos parte da realidade do que se passa em nosso cotidiano, principalmente no primeiro filme. Não tive acesso a um curso BOPE, mas penso que a realidade seja próxima daquilo que foi produzido. Obviamente, em outros Estados da federação as proporções e os níveis de combates são diferentes dos apresentados no Rio de Janeiro.

Arrepiamos, gostaríamos de estar lá, passamos aperto e até choramos ao ver cenas fortes de combate com perda de PM’s. Entusiasmamos com “trocas” frenéticas e serviços de qualidade sendo produzidos e apresentados para a sociedade.

Já o olhar do cidadão comum, tem a oportunidade de ver um pouco do estresse da profissão e acaba por concentrar seus olhares na violência policial ilustrada com o “pede para sair!”, as “sacoladas” e com a corrupção exacerbada dos policiais dos batalhões de área.

O segundo filme aponta diversas situações da vida pessoal do protagonista, passando por um processo de separação e problemas dentro da instituição sendo, inclusive, subtraído do serviço operacional e sendo transmitido para o administrativo.

Bem, dito isso, vamos para o mais importante, sendo que a grande maioria das pessoas se concentra no que foi explicitado acima e acaba deixando de lado a oportunidade de abrir seus olhos sobre a realidade nua e crua, sobre as “coisas” como verdadeiramente são. Para facilitar, enumerarei em tópicos, quais sejam:

-       - A posição do comandante geral da PM. Principalmente no segundo filme, ainda mais por tratar-se de cargo de confiança, livre nomeação e exoneração. Tal “personagem” é apenas um fantoche. Está ali apenas como figura representativa e para canalizar as vontades políticas que estão por trás. Não consegue proteger os interesses da tropa, não administra,não controla e tampouco desempenha as atividades que estão previstas em legislação própria. Na verdade, é o Governo quem comanda, manda, desmanda e torna o mais alto cargo da corporação como um cargo público qualquer e sem importância.

-       - O uso da máquina pública para fins pessoais. Também no segundo filme, vimos deputados, governador e secretários coniventes com “coisas erradas” com a simples e pura finalidade de angariar votos para a próxima eleição, participando, inclusive, de ações criminosas para promoção pessoal. Além disso, temos a apresentação da Secretaria de Segurança Pública desenvolvendo trabalhos para o Governo e pouco se lixando para suas finalidades reais.

-       - A corrupção policial. Por mais que a abrangência e o poderio dos corruptos sejam amplos, pode ser observado que são poucos os envolvidos com “as coisas erradas”. Tudo bem que era o comandante que, teoricamente, tem amplos poderes, mas na verdade eram 5 ou 6 personagens envolvidos no processo. Isso mostra e prova que a minoria que acabam por pichar e poluir o nome da instituição.

Essas foram apenas algumas percepções sendo que os leitores podem rever as obras “fictícias” e tirarem suas próprias conclusões.

Um detalhe interessante é que ao final do segundo filme, o personagem principal faz uma crítica ferrenha ao Congresso Nacional que deve ser considerada, inclusive, como a parte mais interessante do filme. Vamos aguardar o Tropa de Elite III que deve ser "combatendo no Planalto Central".

Resumo da ópera: para que ocorra uma melhora na situação operacional dos policiais militares, faz-se necessária uma lei que altere o processo de nomeação do comandante geral. Vem sendo ventilado algo sobre lista tríplice, mas o mais importante é que seja um nome ratificado e atestado pela tropa. E isso iria proporcionar, inclusive, muitos benefícios para a sociedade em geral, uma vez que uma polícia efetivamente estruturada e policias motivados contribuem para redução da corrupção e melhoria dos serviços prestados.

Resumo da ópera II: as produções tentam refletir a realidade do que se passa. O sistema realmente é feito para não funcionar ou para atender apenas alguns ramos da sociedade, principalmente os mais abastados. Nós cidadãos de bem, temos que ter a real noção da importância e capacidade de mudança que carregamos de dois em dois anos. Um voto consciente é a arma capaz de mudar o atual panorama político-social.

terça-feira, 2 de abril de 2013

O retorno da ARENA???



Saudações meus nobres amigos e companheiros! Já estava com saudades mas estou de volta! O pessoal pediu, voltei!

É muito complicado tentar fazer um trabalho de qualidade, e ver as pessoas tentando prejudicar. O pior é perceber que essas não sabem o que se passa e quais são os objetivos. Mas a vida tem que seguir e, dentro das minhas possibilidades, voltarei a escrever.

Hoje, tratarei sobre o retorno da Aliança Renovadora Nacional (ARENA)!

Para quem não sabe, esse era o partido que sustentava o governo no período ditatorial e que está sendo movimentado para retornar ao cenário nacional. 

Ah, mas e a ditadura? Teremos que sobreviver sobre a égide dos militares outra vez? E a violência? E a censura? E os abusos?

Confesso que não vivi tal período e só o conheço através de notícias e livros de história. Mas pautado em informações fidedignas, consigo explanar algo sobre o assunto.

A grande maioria dos que “toleraram” a ditadura, torcerão o nariz, virarão a cara e terão seus estômagos embrulhados só de ver tal assunto ressurgir das cinzas. Mas alguns detalhes têm que ser observados antes de qualquer tipo de conclusão precipitada.

Uma situação importante é considerar que o atual cenário social é bem diferente do anterior. Hoje o acesso à informação é facilitado, a cultura é outra, o perfil da sociedade é bem diferente, as pessoas e até mesmo os militares têm outras ideias. Até mesmo o mundo é outro!

Penso que não seria possível uma nova implantação do regime como era anteriormente, mesmo que nossa sociedade seja tolerante a cada situação inusitada, como o retorno e a ascensão de alguns nomes que não citarei.

Aliás, até creio que uma ditadura adaptada aos dias atuais seria interessante para os brasileiros. Naquela época, a violência não era tão disseminada, a família era mais respeitada, os valores sociais permaneciam sustentados e, além disso tudo, não tinha uma corrupção exacerbada como somos obrigados a engolir. 

Essa semana, vi rodar pelo facebook um vídeo de um telejornal onde é tratado os valores gastos com os políticos na atualidade. Nele, é afirmado que o parlamento brasileiro é o mais caro do mundo, onde o minuto trabalhado sai a R$11.545,00! Cada Senador sai por R$ 33.000.000,00! O custo anual de um deputado é de R$ 6.600.000,00!!! Pasmem! Não errei a quantidade de zeros!!! Esses são os valores legais! E como muitos desses caras de pau ainda conseguem roubar? Não tem lógica. E o pior, é que roubam dos mais necessitados.

Mas tudo bem, vamos indo, vivendo e diminuindo nossa tolerância a essa situação até que seja extinta. Pesquisem e façam as contas dos valores necessários para construir e manter um hospital, uma escola ou creche. É triste, mas é verdade. O duro é ter que ver noticiar que o governo está tirando milhões da miséria ao garantir uma renda familiar per capta acima de R$ 70,00.

Acabei sendo distraído pela revolta e esqueci o assunto principal. Pois bem, o retorno da ARENA pode até não ser uma solução viável e definitiva para os problemas sociais do Brasil, mas penso que isso seja um caminho. Precisamos de pessoas ou até mesmo um partido que esteja fortalecido e com disposição para encarar e enfrentar o sistema como está sendo apresentado.

Já faz um bom tempo que é noticiado uma reforma política e tributária que nunca saem do papel. Tudo bem, que os problemas do nosso país vão além disso, mas tratando esse câncer, já seria um baita pontapé inicial para uma alavancagem social considerável. Os recursos que são gastos para manter um padrão de vida de luxo dessas pessoas, saem do bolso do contribuinte, da cesta básica, da merenda escolar, do baixo salário dos professores e funcionalismo público em geral. Saem também do sucateamento da previdência pública e da saúde. 

A ARENA vem com esse objetivo, afrontar a organização e, para que haja um movimento produtivo e consistente, e isso deve partir do legislativo, que é o poder que dita as leis e inclusive seus próprios salários! Isso mesmo! E sem parlamentares sérios e preocupados com a questão social, permanecermos embutidos nesse processo cíclico, vicioso e prejudicial para quem mais precisa do governo: a população de baixa renda.

Inicialmente, tal movimento visa agregar militares e afins que são adeptos a tal mentalidade renovadora. Creio que não estão buscando uma revolução, mesmo que esta até seria interessante!

Deixando o espírito revolucionário de lado, entendo que essa é mais uma opção interessante que os brasileiros podem ter já nas próximas eleições! E mesmo que eles não consigam se organizar e já lançarem candidaturas, fica a ideia e a dica de algo que possa vir a ser uma luz no fim do túnel.

Resumo da ópera: todo esforço que seja voltado para o bem estar social é válido. Aqueles de bom coração e bem intencionados merecem uma observação de perto, cuidadosa e criteriosa. Já estamos fartos de dar oportunidade para aqueles que nos decepcionaram e ainda temos que ver os mesmos nomes retornarem de dois em dois anos. Mesmo sem saber ao certo quais os planos e intenções da nova ARENA, concito a todos que observem tal ressurgimento e pensem em novas possibilidades para o futuro. O certo é que não podemos seguir tolerando os mandos e desmandos daqueles que só estão lá em virtude dos nossos votos. Pensem!